
O bar Lado B, em Barão Geraldo, Campinas, reuniu imprensa e formadores de opinião, no último dia 06/09, para a degustação de alguns itens do seu cardápio.
A casa é a realização do sonho dos sócios Alexandre Bazzo – mestre cervejeiro e CEO da Cervejaria Artesanal Bamberg – e David Figueira – sócio-proprietário da Lamas Brew Shop -, que se uniram a Caco Piccoli – engenheiro de alimentos, músico e conhecido empresário campineiro do ramo gastronômico.
A ideia dos sócios é focar no universo da culinária e cerveja artesanais, sem esquecer da boa programação musical. A proposta da casa é sediar shows de bandas locais e artistas de renome no cenário regional e nacional, com o melhor do ‘lado B’ dos vinis – ou seja – as melhores faixas, acordes e solos.
O nome Lado B remete à valorização da contracultura, o outro lado da moeda, o que não é comercial porém de qualidade atestada. Na Indústria da música, o lado A e lado B são expressões que estão associadas diretamente aos discos de vinil. Historicamente, o B-side dos discos era composto por canções diferenciadas, experimentais e alternativas.
As bandas aproveitavam o fato de que as pessoas precisavam parar e mudar o disco de lado para potencializar a quebra de fluxo e entregar leituras diferenciadas de seu próprio trabalho. Muitos artistas, grandes compositores e cantores, por exemplo, já declararam que em seus discos de vinil o B-side era o seu lado autêntico, a sua essência e que o A-side de seus discos continha as canções mais comerciais, como os bolachões de Ray Charles. B-side remete ao não comercial, ao alternativo, a segunda face de alguma coisa, a diversidade, espontaneidade, ao lado oposto e ao lado bom.
Destaque na casa para a decoração, que conta com a frente de uma kombi azul – local destinado para o DJ – servindo de cenário para muitas fotos divertidas.
A casa aposta na informalidade e traz o sistema de chope tirado direto no balcão – que conta com vinte bicos artesanais, além de alguns outros bicos de drinks -, novo cardápio com receitas exclusivas, decoração e programação musical baseada no rock e blues, com espaço para discotecagem às quintas e shows ao vivo às sextas e sábados.
Os preços – acessíveis – também são um diferencial da casa. Como os sócios são os próprios produtores da cerveja, por exemplo, a tulipa de chope custa de R$6 a R$8. De acordo com o sócio e cervejeiro David Figueira, entre as opções, destacam-se a Pilsen Brasileira, de coloração amarela e sabor que equilibra a suavidade do malte com o amargor do lúpulo; a Weizenbier, que é refrescante e harmoniza com saladas, peixes, frutos do mar e comida japonesa. Já a Altbier é considerada uma raridade. “Existem pouquíssimas cervejarias fora da Alemanha que produzem esse tipo de cerveja, nascida em Düsseldorf. Ela reúne alta fermentação com aroma e sabor raros. É perfeita para pratos apimentados e gordurosos, carnes vermelhas e de caça. Além destes, muitos outros tipos de chope artesanal estão disponíveis, fora os lançamentos, que devem acontecer com grande frequência”, explica Figueira.
Entre os petiscos, a casa reserva a tradicional fritada de linguiça artesanal, cebola roxa, pétalas de tomate e cheiro verde, protegidos por serpentinas de provolone; o exóticos nacos de carne de cordeiro dormem em vinho tinto, legumes e ervas, e depois são cozidos em fogo brando; e os canapés de carne crua, maionese temperada da casa e mostardas em base de pão preto feito na própria cozinha, além do bolinho de arroz da Vó Alzira. O clássico da roça “Frango com Quiabo”, que é servido em uma redoma de massa de milho e batata, não poderia ficar de fora do cardápio, além das polpetas de capote, receita de família, que é servida empanada e frita.
Entre os sanduíches, os destaques ficam por conta da hamburgueria, também artesanal, que pode ser acompanhada por fritas, bacon, cebola roxa caramelizada, cogumelos frescos e salada da casa. O bar ainda oferece algumas opções vegetarianas, como o hambúrguer de proteína de soja com quinua, berinjela, grão de bico, ervas e especiarias, mix de requeijão com queijo de cabra, cebola caramelizada e salada.
Para fechar, as novas sobremesas do Lado B são um capítulo a parte, na medida certa para adoçar o paladar sem exageros. Um dos destaques é o bolo de chocolate meio amargo com tâmaras e castanhas do Pará, servido com creme de cupuaçu.
Para Caco Picolli, que sempre fez questão de assinar pessoalmente todos os pratos da casa, o cardápio do Lado B ainda promete uma série de novidades. “Sou um cara que adora receber. Gosto de cozinhar para os amigos e sempre considerei esta casa como uma extensão da minha. A fórmula da nossa cozinha é simples: pratos do dia a dia, mas com algumas coisas que você não faz em casa”, explica.
A fim de valorizar o artesanal, não só os chopes estão na lista de bebidas do Lado B. Os frequentadores também vão encontrar refrigerantes caseiros de todos os tipos, produzidos pelos chamados tubaineiros. Com o dólar valorizado, as cervejas importadas também ficaram de fora.
Todos os dias, o Lado B oferece almoço self-service por quilo, das 12h às 15h, com uma variada mesa de saladas frescas, pratos frios, um completo buffet de pratos quentes e churrasqueira.
O Lado B localiza-se à Av. Albino José Barbosa de Oliveira, 1240, Campinas-SP
Horário de atendimento: Segunda, das 12h às 15h; terça a sábado, das 12h às 1h; e domingos, das 12h às 16h.
F: (19) 3249-0015
Site: www.barladob.com.br
Fotos: Em Destaque Na Cidade e divulgação