“O beijo e sua essência”
Letícia Zuppi
Hoje comemora-se o Dia do Beijo. Nada mais justo do que haver uma data para homenagear um dos gestos mais utilizados pelo ser humano, em toda a sua existência.
Quando se fala em beijo logo se pensa nos beijos apaixonados dos casais, aqueles que enchem a tela do cinema. Mas o que dizer do beijo do amigo – aquele carinhoso e sincero -, do beijo da criança – aquele de estalar a bochecha -, do beijo ansioso – do pai beijando a barriga da grávida mamãe -, do beijo que atravessa gerações – aquele do netinho na vovó -, do beijo do reconhecimento do amor entre as espécies – como o beijo no cãozinho ou no gatinho de estimação? E sim, é claro, existe também o beijo apaixonado dos casais, aquele que sela a união, a cumplicidade.
Independentemente do tipo, o fato é que o beijo é um símbolo de amor, carinho e admiração. Quanto mais beija-se, mais distribui-se alegria, afeto e sorrisos. Quanto mais se é beijado, mas sente-se especial e querido.
Mas o beijo só tem sentido em sua essência primeira: a de dizer algo, a de fazer a diferença. Ninguém deve fazê-lo pelo simples ato físico, desmotivado. Ele deve, obrigatoriamente, carregar consigo algum sentimento, seja de amizade, amor, saudade… Senão, qual seria a diferença entre o beijo, o acenar e o aperto de mão? Onde estaria o vínculo que ele e mais nenhum outro gesto promove? O beijo deve ser pensado, cuidado, premeditado, motivado pelo coração! E aí sim será um beijo para ser lembrado pelo resto do dia, da vida…
Neste 13 de abril, que todos se beijem conscientemente. E que os que estão longe também possam se beijar, pois se o sentimento do beijo é real, quem irá dizer que ele não atravessa oceanos, move montanhas e rompe todas as barreiras? Beijemos com a alma, com o coração. Beijemos hoje, amanhã e amanhã. Mais do que nunca…beijemos!
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