Após a empolgação com as festas é chegada a hora de planejar o pagamento das conhecidas e temidas contas de início de ano. A lista dos famosos gastos como IPVA, IPTU, materiais e uniformes escolares, será estendida com o acréscimo de prováveis aumentos nas contas de água, energia e combustível.
O nosso professor de Economia e Empreendedorismo, Paulo Ferreira, dá dicas de como encarar os três primeiros meses turbulentos do ano.
“As pessoas deveriam ter se preparado para os gastos de início de ano em novembro do ano passado, quando receberam a primeira parcela do 13° salário, porém sabemos que a maioria das pessoas não fazem esse tipo de planejamento, e agora não enxergam uma luz no final do túnel”, explica o professor.
Segundo Ferreira, a melhor maneira de encarar a situação é reunir a família e fazer um planejamento de despesas, retirando do orçamento qualquer gasto que não seja fixo e os supérfluos. “Gastos com restaurantes, idas ao shopping, cafezinhos na rua, compra de vestuário, tudo isso deve ser deixado de lado nesse momento; a prioridade deve ser pagar as contas fundamentais”.
O parcelamento de dívidas, o diálogo com os credores e a pesquisa de preços são fundamentais para se obter um bom resultado. Para Paulo Ferreira as despesas que não devem ser, nunca, parceladas são a fatura do famoso cartão de crédito… e utilizar o cheque especial – nem pensar! “São os dois `nuncas´ que utilizamos na economia,” afirma.
As palavras de ordem para quem quer sair do sufoco são planejamento (de contas), renegociação (de dívidas), pesquisa (de preços) e contensão (de gastos). “É necessário que, passado o sufoco, fique a lição para em 2020 guardar o 13° salário e fazer um planejamento para as contas de janeiro, para não passar pela mesma situação novamente,” finaliza o professor.