No Brasil, existe ampla variedade de queijos. Que tal saber mais sobre os tipos de queijos nacionais, suas variedades e como foram criados?
Veja as dicas de Tirolez sobre harmonizações para criar experiências únicas e inesquecíveis de sabor:
Meia Cura: O Queijo Meia Cura é um clássico mineiro. O termo cura diz respeito ao ponto de maturação do queijo. Após a sua fabricação, o queijo fica em “descanso”, ou seja, em maturação. É neste momento que o queijo ganha todas as suas características próprias, como sabor, textura e aroma.
O queijo Meia Cura é aquele que não é fresco nem curado. Seu período de maturação não é bem definido, podendo variar entre uma e cinco semanas. Possui sabor marcante e levemente ácido. É o ingrediente do tradicional pão de queijo e vai muito bem com café, além de poder ser usado em receitas diversas.
Queijo coalho: É típico da região Nordeste e famoso nacionalmente por estar presente em churrascos, pronto para ser consumido no espeto. Seu maior diferencial é ser um dos pouquíssimos queijos no mundo que podem ser aquecidos, sem derreter, ficando crocante por fora e macio por dentro. Pode ser consumido assado ou frito, além de ser um dos ingredientes do famoso dadinho de tapioca.
Queijo Prato Esférico: Foi criado pelos imigrantes dinamarqueses no Brasil em meados dos anos 1920. É um queijo suave, frutado e ligeiramente adocicado, que pode ser saboreado puro ou em lanches e sanduíches, quentes ou frios. Dá sabor especial também às omeletes.
Queijo Minas Frescal: É um tipo de queijo leve, suave e de consistência mole, que fica excelente em sanduíches quentes e frios. O queijo Minas Frescal pode ser harmonizado com doces e compotas. Quando somado à goiabada, dá origem ao delicioso Romeu e Julieta.
Queijo Minas Padrão: Semelhante ao Minas Frescal, o Queijo Minas Padrão é suave, macio, amarelinho e ótimo para consumir no café da manhã com pão quentinho da padaria. Possui ótimo derretimento e pode acompanhar doces e compotas também.
Queijo Reino: A história do Queijo Reino começou no tempo do Brasil Colonial. Naquela época, a família real portuguesa trazia da Europa o queijo tipo Edam. Como a viagem era feita por navios, o queijo passava meses dentro dos barris, alterando sua maturação, sabor e textura, além da casca, que se tornava avermelhada por causa da coloração do vinho, que ficava também nos barris. No fim da jornada, o queijo passava por tantas transformações, que acabava se tornando outro, o queijo “do Reino” de Portugal, como ficou conhecido na época.
O Queijo Reino tem sabor pronunciado e picante e uma textura firme, que derrete fácil na boca. Combina com vinho tinto. Além de servir como aperitivo e ou em diversas receitas, como pastéis, sanduíches quentes e frios, pode ser utilizado em receitas, derretido sobre carnes.