São muitas as classificações para quem decide levar um tipo não convencional de dieta, ou estilo de vida, que exclua a carne animal do cardápio. Segundo Cyntia Maureen, nutricionista e consultora da Superbom, empresa alimentícia especializada na fabricação de produtos saudáveis, a preocupação crescente com a saúde, o meio ambiente e o respeito aos direitos dos animais, faz com que o cuidado com a alimentação seja tratado com cada vez mais atenção.
Confira as principais diferenças:
Ovolactovegetariano
De acordo com a especialista, o ovolactovegetarianismo costuma ser o passo de entrada na dieta vegetariana e é também o que reúne o maior número de adeptos. “A pessoa exclui proteína animal do cardápio, ou seja, não come nenhum tipo de carne, mas continua comendo ovos, laticínios e outros derivados dos animais”, pontua Cyntia.
Uma dúvida frequente é em relação aos peixes e frutos do mar, porém, embora brancos, são carne e, portanto, estão excluídos. Assim como a salsicha, o presunto, a mortadela e outros embutidos. Conclui-se então que os ovolactovegetarianos excluem, necessariamente, todas as carnes da dieta, sem exceção.
Vegetariano Estrito
Esse tipo de vegetarianismo representa um passo a mais em direção ao veganismo. Os vegetarianos estritos excluem de sua alimentação, além das carnes, qualquer produto que seja de origem animal, ou seja, leite e seus derivados, ovos e etc.
Veganos
Trata-se de um estilo de vida mais complexo que os anteriores, já que tem mais restrições. No caso dos veganos, nenhum derivado animal é aceito, nem mesmo o mel e, além disso, também não consomem nada que seja testado em animais ou possuem alguma matéria prima animal, como certos remédios, sabonetes, maquiagens, sapatos, cosméticos em geral, entre outros. “Ser vegano não está relacionado apenas com a alimentação, mas sim com um estilo de vida, que procura evitar a exploração de animais para a fabricação de produtos, sejam eles alimentícios ou não”, comenta a nutricionista.
Cyntia Maureen ainda destaca que o fato de não comer carne ou nada de origem animal não implica necessariamente em uma alimentação saudável, até porque essas dietas não excluem alimentos com baixo valor nutricional ou excesso de açúcar, por exemplo. Então, para que a substituição da carne seja feita com sucesso, o segredo é uma ingestão equilibrada de verduras, grãos, leguminosas. “Uma alimentação vegetariana ou vegana de baixa gordura, e grandes quantidades de fibras, ferro, cálcio e vitaminas resulta diretamente na queda dos índices glicêmicos e na redução do colesterol, o que auxilia na prevenção de doenças cardiovasculares, além de diminuir o risco de desenvolvimento de câncer”, conclui.
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