Depois de 2 anos parado, o setor de feiras e eventos voltou com tudo. A grande demanda tem transformado a rotina dos organizadores. E quem quer fechar um evento, precisa de agilidade para garantir a data desejada. Com esse aquecimento todo no mercado, a geração de empregos cresce e aquece a economia também.
A movimentação do ultra-aquecido setor de feiras e eventos em 2022 pode ser mensurada pela mudança nos prazos que organizadores estabeleceram para confirmar suas agendas. “Antes, os eventos eram fechados com uma antecedência mínima de quatro a cinco meses. Hoje, as confirmações chegam a 45 dias”, afirma Marceli Oliveira, superintendente do Complexo Expo D. Pedro, um dos maiores espaços multiuso do interior de São Paulo. O aquecimento do mercado se reflete na cadeia associada ao setor. São empresas de montagem, audiovisual, brindes, iluminação, sonorização, alimentação, entre outras especialidades, que compõem um grande segmento gerador de negócios e empregos diretos e indiretos.
Segundo dados da Associação Brasileira dos Produtores de Eventos (Abrape), as feiras e eventos são responsáveis por 4,32% do PIB nacional, com movimentação anual de R$ 270 bilhões. A cadeia vinculada ao setor, de acordo com a Associação Brasileira de Empresas de Eventos (Abeoc Brasil), soma mais de 50 atividades produtivas.
Cada feira ou evento de grande porte no Expo D. Pedro demanda uma infraestrutura robusta para ser realizada. “Comunicação e serviços de audiovisual são apenas dois itens em uma lista extensa da cadeia que inclui montagem de estruturas, buffet, decoração, profissionais para as ações operacionais, entre outras necessidades”, enumera.
Diante da demanda atual, o Complexo Expo D. Pedro já trabalha com a agenda 2024. De acordo com a executiva, boa parte do calendário do espaço em Campinas é ocupada por eventos que vêm da Capital e de outras localidades do Brasil. “Mesmo com o mercado ultra-aquecido, o que queremos consolidar é a recuperação e o crescimento do setor entre 2022 e o próximo ano”, finaliza Marceli Oliveira.