"Perigo na água: os cuidados com as crianças na piscina"

  • 12 de dezembro de 2011
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Em Destaque: Segurança 

A regra básica de segurança é nunca deixar uma criança sozinha dentro ou próxima de uma piscina. Não importa a situação, as crianças sempre devem ser monitoradas quando brincam na água. Com a chegada do Verão, a atenção deve ser redobrada, em casa, no clube, no condomínio ou em qualquer outro lugar onde exista uma piscina por perto.

Manter a cabeça fora da água, controlar a respiração e buscar a borda da piscina são alguns dos ensinamentos oferecidos pelo treino de uma academia de Campinas (Hammer Sports), em aulas para crianças de 03 a 07 anos, onde o foco não é a natação, mas o aprendizado de como sair de situações de risco.
A metodologia aplicada pela academia ensina, de maneira lúdica, com jogos de palavras e músicas, os movimentos básicos da natação para que a criança não se desespere e aprenda a permanecer ou a sair do meio líquido em segurança. Para as aulas, os professores criaram músicas e paródias ou cantam canções infantis para incentivar os exercícios.
Até mesmo as boias utilizadas imitam animais, como tartarugas, peixes e polvos, para tornar as atividades mais atrativas. Com a sequência de atividades e exercícios, o aprendizado da natação acontece quase que naturalmente. “O mais importante para as crianças de três a sete anos é saber sair da água caso elas caiam acidentalmente na piscina ou sejam empurradas durante alguma brincadeira. Até os mais experientes nadadores podem se afogar, por isso todo o cuidado ainda é pouco”, lembra Luis Gustavo Lopes, educador físico e fisioterapeuta da academia.
As brincadeiras mais perigosas e que devem ser impedidas são as que envolvem correr em volta da piscina e empurrar o amigo na água. A maior incidência de lesões e afogamento se dá quando a criança desconhece o lugar. “A criança tem uma atração instintiva pela água. Por isso seu primeiro impulso é pular. Ela não sabe diferenciar, nessa idade, se a piscina é funda ou rasa demais”, alerta Lopes.
Natação para bebês
A prática da natação é recomendada já a partir dos primeiros 6 meses de vida. Nesta idade, a criança já tem resistência para entrar na água sem correr risco de contrair doenças oportunistas, como a otite. O esporte favorece a saúde em qualquer idade, mas, na infância, promove consideravelmente o aumento da oxigenação, a capacidade cardiovascular e fortalece a musculatura, preparando a criança para o seu desenvolvimento motor e social.
A atividade também traz grandes benefícios para bebês e crianças com asma ou bronquite, porque age diretamente no desenvolvimento respiratório, cardiopulmonar e melhora a irrigação sanguínea.
O esporte propicia, além disso, o sono mais tranquilo para o bebê, o aumento do apetite, contribui para melhorar o equilíbrio, a orientação espacial e a consciência do tempo, favorece as vias sensoriais – principalmente fala, audição e tato – e deixa as crianças mais alertas e perceptivas, já que as incita a conhecer suas próprias capacidades e limitações.

Foto: Divulgação