
O Museu da Imagem e do Som de Campinas recebe, até 29 de maio, a curiosa exposição “Eu – Josephine”, que tem como ponto de partida o invento de J. Cochrane – uma estadunidense que, em 1870, morou numa mansão recheada de porcelanas chinesas. Impossibilitada de lavar todas as peças sozinha, inventou a máquina de lavar louças.
Compulsão, criatividade, individualismo, determinação e perfeccionismo são algumas das características em comum entre Josephine Cochrane e Ana Clara Joly, artista plástica e idealizadora do projeto.
A mostra fala da experiência de um corpo que se perde entre seus próprios desejos e lentamente cresce diante dos fragmentos de forma compulsiva precisando lidar com os excessos, se reinventando a cada desafio.
“Sou pedaço e sou inteira. Sou eu e sou o mundo. Cuido dos meus fragmentos para ser eu toda. Cuido do meu todo para engrenar no mundo sendo peça chave. Me abro, viro, fecho, torço. Me reinvento a cada instante pra poder existir plenamente”, diz a artista sobre seu processo criativo.
A exposição é gratuita e reúne fotos e objetos. Em seu encerramento, no dia 29 de maio, às 19h, a artista participa de uma conversa com o público.
O projeto, que já passou por São Paulo, parte para Ribeirão Preto após Campinas.
O Museu da Imagem e do Som fica à rua Regente Feijó, 859 – Centro.
Foto: Divulgação