Por muito tempo, o campo da estética e cuidados de beleza, ficou à cargo das mulheres. Mas esse cenário está mudando e os homens têm aprendido que, investir tempo e dinheiro em cuidados com a aparência e bem-estar, pode proporcionar um enorme ganho para a sua saúde (física e emocional).
Os impactos acontecem ainda na vida social e profissional, além de fortalecer a autoestima, a segurança, dentre outros benefícios. Alguns estereótipos estão diminuindo com o passar dos anos. Hoje, o mercado de tratamento estéticos já conta com 30% do seu público masculino. Bem antes do confinamento o aumento era gradativo, e continua durante a crise da Covid-19.
Segundo a SBCP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica), a cada dois minutos, um homem faz alguma intervenção estética, de um simples e rápido preenchimento facial até uma lipoaspiração, que pode durar 4 horas. Tudo isso deve-se à perspectiva de vida que tem aumentado, e também àquelas rugas que antes não faziam diferença, mas hoje fazem.
No levantamento feito pela Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), o Brasil se tornou o terceiro país com o maior mercado de estética no mundo, ficando atrás, apenas dos Estados Unidos, que têm 16,5% e da China, com 10,3%. “ Os homens iam às clinicas de estética para acompanhar suas mulheres e hoje elas que vão para acompanhá-los. Percebemos isso e crescemos 523% esse ano, tivemos que inovar, e nos reeinventar para atingir a meta”, comenta Rodrigo Nunes, CEO da clínica de estética AD Clinic, com 21 unidades espalhadas pelo Brasil.