Um corte bem feito muda a experiência do sabor do alimento na boca e o visual dos ingredientes no prato. Foi pensando nisso que a Chef Dani Faria Lima, especialista em alimentação saudável, separou as principais técnicas de corte para valorizar qualquer receita.
O primeiro passo é selecionar o utensílio certo. “A melhor faca é aquela que você se sente mais segura e confortável em manusear. Além disso, um bom amolador também é muito importante para manter a faca preferida amolada, além de não comprometer e dificultar o trabalho de cortar”, explica a Dani.
Alguns cortes muito usados em restaurantes e por chefs em todo o mundo podem ser reproduzidos em casa para mudar o sabor e apresentação dos pratos à mesa:
Chiffonade – Quando se corta o alimento em tiras bem fininhas. Geralmente indicado para folhas como couve, acelga, repolho e usado também para alho porró, rodelas de cebola, rodelinhas de tomate etc. “A experiência de paladar com tiras finas é mais delicada, se apresenta de uma forma mais sutil e se envolve com os outros ingredientes, construindo novos sabores na boca”, explica a especialista.
Julienne – Corte do alimento em palitos finos. Indicado para cenoura, chuchu, abobrinha, pepino etc. “Pode ser usado para servir esses legumes como aperitivos, com molhos. Também é interessante para fazer salteado com azeite, manteiga ou óleo de coco para acompanhar um peixe ou enfeitar pratos diferentes”, revela a Chef.
Brunoise – Partindo da Julienne, essa técnica corta os palitos em cubos pequenos e iguais. Muito usado para legumes e tubérculos como cenoura, abobrinha, abóbora, chuchu, inhame etc. “Sempre uso essa técnica para fazer o tradicional vinagrete e todo mundo pergunta se uso alguma coisa especial para temperar, porque o sabor fica diferente”, conta.
O mais importante, segundo a especialista, é experimentar os alimentos com cada tipo de corte para vivenciar essa construção de sabores a partir da integração de cada ingrediente da receita.