
Um dos maiores eventos infantis da Região Metropolitana de Campinas, o Festival de Férias do Teatro Amil apresenta neste mês de janeiro, de segunda a domingo, às 16h, seis espetáculos infantis, em sua 17ª edição. Por sua localização estratégica, no Shopping Parque Dom Pedro, o espaço atende a 22 cidades. A direção da produtora Conteúdo Teatral, responsável pela programação especial, considerou a diversidade das linguagens cênicas, a qualidade artística e a indicação etária diversificada para atingir crianças de todas as idades. Os preços dos ingressos variam entre R$ 15,00 e R$ 25,00.
Programação:
SÁBADOS E DOMINGOS, às 16h
JOÃO E O PÉ DE FEIJÃO
Espetáculo que encanta pela técnica. Todo apresentado sob a luz ultravioleta, produz um efeito visual que omite os manipuladores e os bonecos parecem ter vida própria. A história do menino que troca sua vaquinha por três feijões mágicos resgata valores de dignidade e coragem. Depois que roubaram a Harpa da Alegria, que vivia no Vale Feliz, tudo entristeceu. O menino João vai, então, vender sua vaquinha para comprar comida para a sua família, mas acaba conseguindo três feijões mágicos, que germinam e crescem até as nuvens.
SEGUNDA-FEIRA, às 16h
JOÃO E MARIA
Acrescentando ingredientes de humor, a montagem segue a tradicional versão dos Irmãos Grimm, sem mudar a caracterização das personagens. João e Maria são abandonados na floresta por insistência da madrasta, que convence o pai deles por meio de mentiras. Na floresta, os irmãos entram na armadilha da bruxa para capturar crianças, uma casinha feita de doces. Os dois contam com a ajuda de Timóteo Von Gulio, um divertido bicho, enfeitiçado pela bruxa. O desfecho mostra como a solidariedade e a coragem consegue derrotar o mal.
TERÇA-FEIRA, às 16h
O PATINHO FEIO
Nesta versão moderna do conto de Hans Christian Andersen (1805-1875), adaptada e dirigida por Tony Giusti, o filhote de cisne sofre zombarias de três patinhos irrequietos na escola. O herói destoa do grupo porque usa óculos e faz com prazer as lições. Abordando o bullying, a peça conta de maneira dinâmica a aventura de Pateco, um “patinho diferente” abandonado ainda ovo à beira de um riacho. No vilarejo caipira, Dona Pata pede ao marido para o casal adotá-lo e ele ganha pais amorosos. A história tem desfecho inusitado e metafórico. O cenário geométrico traz traços de uma floresta onde predominam madeiras e suas linhas retas se estendem para os figurinos.
QUARTA-FEIRA, às 16h
OS TRÊS PORQUINHOS – O Retorno do Lobo Mau
Continuação da história dos porquinhos perseguidos pelo Lobo Mau. O vilão reinventa seus planos. Disfarçado de Chapeuzinho Vermelho, ele sonda sem sucesso se o trio está com o livro “Como Entrar na Casa de Tijolos dos Porquinhos”. A encenação aborda o respeito entre as diferenças e a relação entre o bem e o mal.
QUINTA-FEIRA, às 16h
CIRCO DE BORRACHA
Em meio a um show, um palhaço malabarista atrapalhado (Filipe Bregantim) exibe seus talentos sobre um monociclo, mas o pneu fura no meio da apresentação; e ele corre até a Borracharia do Cadu (André Grinberg), um cara bem emburrado. Recheada com números clássicos de picadeiro, a história mostra a amizade entre os dois, que trabalham juntos no conserto do velocípede e misturando os conhecimentos de seus ofícios transformam a Borracharia do Cadu no Circo de Borracha. Através do malabarismo com objetos cotidianos, o Grupo 2πR – DoisPierre une a linguagem circense ao teatro. Neste espetáculo, sobre diferenças, cooperação e descobertas, os personagens fazem mágica, acrobacias e malabarismo somente com equipamentos usados em uma borracharia. Estão presentes personagens clássicos do picadeiro, como o palhaço, o mágico, o mergulhador, o homem-forte e o leão.
SEXTAS-FEIRAS, às 16h
O BURACO DO MURO
Três garotos ligados à Internet e avessos à leitura recebem mensagens pelo celular sobre um tesouro escondido atrás de um muro. Dispostos a encontrá-lo, resolvem atravessar “o buraco do muro” e se deparam com um monte de objetos velhos e livros. As pistas os convencem de que para achar o tesouro, eles precisam ler os clássicos da literatura (como “Dom Quixote”, “Moby Dick” e “Alice no País das Maravilhas”). Aos poucos, as crianças deixam a imaginação levá-las pelo prazer da leitura que transforma suas vidas. A peça usa técnicas de animação como bonecos infláveis e teatro de sombras, além da manipulação de grandes sanfonados que se transformam em elementos do cenário (como o mar da cena de Moby Dick, o próprio muro e o jardim da Rainha de Copas do País das Maravilhas).
Fotos: Divulgação Cia. Realce, Patricia Lima e Cacá Diniz