Equipamento possibilita drenagem linfática na piscina
Você certamente já ouviu falar em drenagem linfática. Porém, o que dizer de uma nova modalidade, adaptada à piscina? Trata-se do chamado “Jet Massage”. Desenvolvido pelo educador físico e fisioterapeuta Luiz Gustavo Lopes, da Academia Hammer Sports, e pelo engenheiro Siderval Tarzia, de Campinas, o equipamento possibilita, de acordo com o direcionamento dos jatos de água, estimular a circulação ou promover o relaxamento muscular.
Pensando em estimular a circulação e evitar o acúmulo de líquido e toxinas no sistema linfático resultante das atividades físicas ou da rotina do dia a dia, Lopes decidiu adaptar as técnicas de drenagem à piscina, e criou, em parceria com Tarzia, o “Jet Massage”.
O equipamento realiza a drenagem linfática dentro de uma piscina, por meio da força dos jatos de água dirigidos às pernas, glúteos e costas, retirando as toxinas do organismo. “É como se estivéssemos realizando a limpeza interna do sistema linfático, retirando as células mortas dos tecidos”, explica Gustavo Lopes. “Ao ser submergido na água o corpo já sofre a força da pressão hidrostática, que auxilia o retorno venoso e estimula a diurese. Os jatos direcionados ajudam a potencializar esse efeito”, complementa.
Além disso, como também a tensão diária desarmoniza o equilíbrio físico, a massagem realizada com o corpo submerso e por meio dos jatos d’água torna-se mais eficiente do que os métodos convencionais por permitir, ainda, o relaxamento muscular e a melhora da circulação sanguínea.
Gustavo Lopes recomenda o uso do “Jet Massage” nos casos de linfedema (inchaço de uma parte do corpo e mais comum nas extremidades, como braço ou perna), edemas (por conta da má circulação), dores musculares, problemas no sistema linfático, situações pré e pós-cirúrgicas e na busca por redução de medida.
O método é bastante indicado também para a redução da celulite, considerada uma toxina por tratar-se do aumento do tecido fibroso sob a pele. Os jatos de água estimulam o sistema linfático a trabalhar em um ritmo mais acelerado de forma a dissolver e a evitar a formação de nódulos.
Imagem: Divulgação