Estreia nesta sexta, 01/07, no Teatro Amil, em Campinas, o espetáculo “Be & Thovens – Ninguém é Prefeito”, com Vallério Wiz, Fábio Black, Beto di Franco, Andrea Lopaso e artistas convidados.
Com a marca de mesclar suas divertidas composições musicais com cenas teatrais, o grupo traz ao palco uma performance exclusiva para o público campineiro, que promete explicar o que acontece com a politica local, de forma muito engraçada.
Humor inteligente, performances e músicas – que vão do erudito ao popular – retratam eventos cômicos da história, do cotidiano e da atualidade local. Entre as composições originais feitas especialmente para a temporada campineira estão o Blues do Pobre, o Jingle da Dengue, o Sertanejo da Informática e uma brincadeira com o caso Sanasa.
Vallerio Wiz, criador do espetáculo e compositor das canções explica que o Be & Thovens é orgânico e se adapta ao local onde se apresenta. “Não há nada mais divertido do que brincar com o assunto que mais se comenta na região. E em Campinas, cidade onde morei, não há nada mais instigante do que comentar a situação atual da prefeitura”, ironiza.
Com experiência de 20 anos em shows customizados, Wiz explica que tem facilidade de criar com agilidade e deixar cada temporada com elementos únicos. “Tanto para o público quanto para empresas, eu pesquiso, faço perguntas e nascem composições que divertem o público pela ironia e pela acidez”, diz.
Sobre o espetáculo
Tudo começou com a dupla Be & Thoven, em 92, que nasceu de uma brincadeira com músicas eruditas parodiadas. O que era para ser uma performance de uma única noite acabou virando espetáculo e ficou sete anos em cartaz. Em 2010, o projeto foi retomado, agora, de cara nova, não como dupla, mas como grupo mais elaborado, com mais instrumentistas- os Thovens.
A brincadeira com Ludwig van Beethoven nasceu da admiração dos integrantes da companhia pelo compositor e por se pensarem tão vanguardistas quanto o original, só que na versão humorista. “Demos nome a ruas, museus, teatros e até a um simpático cão São Bernardo. Por que não também a uma trupe de humor?”, indaga Wiz.
O visual do século XVIII foi um dos motivos que os fez reformular o projeto depois de tanto tempo “Esse visual que lembra o bedel, a corte, a monarquia é muito legal. E parece que as pessoas têm saudade deste tempo que elas não viveram, do glamour monárquico europeu. Isso torna o espetáculo ainda mais divertido”, afirma.
A montagem segue até 31/07, às sextas e sábados, às 21h e domingos, às 19h. Valores: R$ 30 (setor 2) e R$50 (setor 1).
Foto: Fábio Black de Souza